O meu palpite para o Portugal-Inglaterra

Face às ausências forçadas de Deco e Costinha (expulsos contra a Holanda), Scolari terá, forçosamente de efectuar várias alterações para este jogo. O esquema táctico a apresentar deverá ser o seguinte:

Galo de Barcelos (1): a escolha ideal para a baliza, já que nunca sofreu qualquer frango. Gosta de jogar sobre brasas;

D. Afonso Henriques (2): muito aguerrido; encara cada jogo como uma batalha e todos os seus adversários como mouros. Está mortinho por espetar uma lança no árbitro que errar contra Portugal (contra a Holanda, ele esteve no banco);

Salazar (3): muito autoritário e exímio no corte de jogadas de ataque: com ele não passa nada. Nunca é criticado pela imprensa ou adeptos (PIDE entrava logo em acção). Scolari, precavido, joga sempre com Salazar e mais 10 (parece que afinal que não é ele quem manda na equipa...);

Sampaio (4) o politicamente correcto: realiza cortes exemplares e raramente vê amarelos. É o outro ministro da equipa;

Quinas (5): parado desde o Euro 2004, procura ainda alcançar a melhor forma física. Conta com a ajuda do agora atlético Paulo China;

Zé Povinho (6): um elemento polivalente: sabe defender-se (ou pelo menos tenta) das investidas adversárias mas também ataca. É o jogador português que mais faltas sofre;

Bocage (7): uma excelente visão de jogo, exceptuando os casos em que esta é ofuscada pela beleza feminina vinda das bancadas. Afirmou, numa recente entrevista ao canal História que, por causa disso, deveria ser proibida a entrada de mulheres nos estádios de futebol: a PIDE está já a tratar do problema. A associação “Mulheres pró-futebol” contestam a medida, afirmando que basta Bocage pedir a pala emprestada ao Camões para resolver o assunto;

Camões (8): enquanto uns jogadores dizem que deixam a pele em campo, Camões não faz por menos e deixa o próprio olho! Excelente marcador de cantos. Imagem de marca: a pala negra made in Tailand;

Águia Vitória (9): jogador com muita garra que constrói jogadas de ataque com uma velocidade estonteante: parece que voa. Um predador na área adversária;

Pitágoras (10): jogador naturalizado português. Fiel seguidor da táctica h2= c2+c2 que ele próprio inventou. É o cérebro da equipa, o mágico, o nosso n.º 10 (um dos poucos intelectuais que Scolari tolera);

Eusébio (11): a eterna pantera negra. Consegue a proeza de, sendo bem mais velho, ter mais agilidade na grande área que o Ronaldo (o brasileiro);

Mesmo que não seja este o nosso onze (o que eu duvido :P), uma coisa é certa: à Inglaterra acontecerá o mesmo que à Holanda: irão para casa mais cedo!
Força Portugal!!!