Nesta altura,
Sufoca-me a vertigem do calor
que me tinge o corpo.
Irrita-me o som dos segundos que passam.
Não param,
voltam
e param
e voltam, voltam….
Sucedem-se com brutalidade,
com cinismo.
Violenta-me o tempo
inútil, vão,
ao compasso dos segundos amorfos.
Novamente os segundos.
Mata-me o nada
que me possuí.
Para onde foste tempo?
sexta-feira, junho 02, 2006
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