Da luz que cega os meus olhos
E se transforma em escuro
Prendo-te com mais força
Da sede que me amarra o corpo
E se transforma em desejo
Prendo-te com mais força
Da mão que te agarra
E se transforma em dor
Liberto-te na fraqueza
Paro e olho a mão vazia
Com o medo de não me prender.
E choro a primeira lágrima
Provo-a,
Insalubre, visceral quase..
Recuso-a no paladar…
Recuso-a mas,
São tantas as primeiras..
Que já não lhes sinto o sabor
sei que sabem a nada.
prendo-as com uma força que não quero.
Com uma força que não sabia ter.
(tirado do fundo do baú)
segunda-feira, outubro 02, 2006
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5 comentários:
Depois de quase 3 meses de ausencia de "originais" sê muito bem vinda ao limão :)
então, foi complicado escrever?
Anda a ser, este já é do tempo dos dinaussauros ;)
estou em ferias, qureo traducao da mensagem deste poema, nao me apetece pensar mt nesta altura
anonimo(a)....para traduções consultar....tradutor...eheheh :-)
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