quarta-feira, julho 19, 2006

As palavras que não digo

Diz-me que ouves
Estes gritos dementes
Estes passos arrastados

Ecos de mágoas que vagueiam
Sem rumo
Enclausurados na solidão de mim

Diz-me que ouves
Estes acordes distorcidos pela angústia
Este crepitar do pânico que se aproxima

Diz-me que ouves
Este silêncio...
A minha voz.

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Eu não ouço nada...
Deve ser de ver tanto limão.

Gostei do teu poema. Tem imagens bem conseguidas ("ecos que vagueiam sem rumo enclausurados", por exemplo).

Beijinhos.

Anónimo disse...

Uou
é engraçadu cumu au interpretar este poema até parce k estas in my head....
talvez um dia conheças a minha interpretaçaum
*


FindMe

Anónimo disse...

Balelas infantis... os mísseis no Líbano e em Israel... o sofrimento dos refugiados... os jogos de influências no G8... o burguesismo da Europa Ocidental... Há ecos que criamos - e nos quais nos comprazimos - para esquecer.

Amigos, não percamos a profundidade e riqueza de quem somos no síndromo da "existencialite"!

Velasquez disse...

olá "peça":P

Muito lindo o poema;) Um beijooo

até logo!