Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei-de morrer de amar mais do que pude.
Poema de Vinicius de Morais (Livro de Sonetos, 1951)
Regressei, com um dos meus preferidos.
terça-feira, abril 01, 2008
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3 comentários:
q bom regresso :)
CUCUUUUUUUUUUUUUUUU
:)
dá ca um bjinho daqueles :P
Muahhhhhhh!
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